Novas diretrizes de diagnóstico e tratamento de HAS

De acordo com a OMS, cerca de 600 milhões de pessoas ao redor do planeta sofrem de hipertensão, sendo cada dia maior a busca pelo tratamento de HAS.

Apesar de ser uma doença crônica e que deve ser acompanhada para impedir que cause complicações e outros problemas de saúde para o paciente, ela pode ser controlada.

Dessa forma, a luta dos cardiologistas e outros especialistas é focada em encontrar novas diretrizes para o seu tratamento e controle.

Por isso, neste post iremos falar sobre as novas diretrizes tanto de diagnóstico, como de controle da HAS, confira.

Quais são as novas diretrizes de diagnóstico e tratamento de HAS?

Por ser uma doença que não tem cura, atinge milhões de pessoas e é um dos maiores fatores de riscos para AVEs, infartos e complicações de doenças pré-existentes, a hipertensão arterial sistêmica é uma preocupação constante.

Portanto, as pesquisas são constantes para diminuir os ônus que ela causa. Conheça as novas diretrizes de diagnóstico e tratamento de HAS:

Medida da pressão arterial

Pode parecer simples para uma gama dos especialistas, mas a medida correta da pressão arterial não está em primeiro lugar sem motivo.

Isso porque nem todos os profissionais da saúde fazem a aferição adequadamente e nem utilizam dos melhores medidores de pressão.

Por isso, esse índice ainda é um desafio para o acompanhamento e tratamento da HAS!

É essencial que pessoas portadoras dessa doença tenham a medição feita corretamente, com os melhores aparelhos e com frequência estabelecida.

Pesquisar sintomas de causas secundárias

As principais causas da hipertensão arterial sistêmica é o sedentarismo, obesidade, tabagismo e ingestão acentuada de sódio. Porém, alguns sintomas da HAS podem indicar causas secundárias do problema, sendo importante pesquisá-las.

Entre os sintomas que mais indicam problemas secundários, pode-se citar o aumento da pressão em pacientes jovens, hipertensão que resiste a medicamentos e não baixa, problemas no sono (apneia) e piora da função renal.

Em alguns casos, até medicamentos como descongestionantes nasais, corticóides e hormônios podem causar problemas de pressão arterial.

É essencial diagnosticar a causa exata para prosseguir com o tratamento de HAS. 

Estimar o risco cardiovascular

Assim como outras doenças, a HAS tem níveis de gravidade, que são atrelados ao risco cardiovascular que ela apresenta.

Sendo assim, é importante que o especialista leve em consideração o nível da pressão arterial e cruze esse dado com os fatores de risco para AVC, infarto e morte.

Analisar exames anteriores e conhecer o histórico médico do paciente é interessante também.

Quais são as novas diretrizes para o tratamento de HAS? 

Com as formas de diagnóstico bem estabelecidas, é importante conhecer as novas diretrizes de tratamento para HAS, que visa manter os índices de pressão arterial estáveis. 

Medidas não farmacológicas

As medidas que não utilizam de medicamentos para controlar a hipertensão se baseiam na alimentação hipossódica e com padrão DASH, ou seja, com forte presença de vegetais e frutas, interrupção do tabagismo e controle do uso de produtos com cafeína e álcool.

Medidas farmacológicas

As medidas farmacológicas incluem o uso de classes de medicamentos que funcionam para estabilizar a pressão arterial.  Entre eles estão os diuréticos, vasodilatadores, betabloqueadores, dentre outros.

Agora que você sabe sobre as novas diretrizes de tratamento de diagnóstico da HAS, continue em nosso blog econheça a evolução do transplante cardíaco ao longo dos anos.